Misturando tanto as várias versões de mim. Todos temos. Tantas são...
Sinto-me inseguro. Não em relação ao vírus. Nesse, penso todos os dias. Não mais o dia todo.
Em relação a tanto, menos ao vírus, pareço estar decidindo que quero que meu barco afunde, mesmo sem ninguém.
Vejo e vivo com a vida das pessoas ao meu redor. As cotidianas. Mais próximas, nem por isso mais íntimas.
Parece que, sem querer, sem perceber, fui fechando portas. Uma a uma. Não vou dizer que fiquei isolado num quartinho escuro. É mais como se eu tivesse ficado trancado do lado de fora de casa. Ou "das casas".
Não consigo mais ser quem eu era, e isso me frustra - ou me irrita, não sei. E nem consigo ser como eu quero.
E isso nem tem nada a ver com o vírus. (rs)
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