Fui comprar uns pães de queijo, especialidade de Minas. Balconista simpático dando mais atenção do que eu esperava. Fiquei lisonjeado e envergonhado, como sempre quando estou numa situação dessas sem ninguém por perto, e me dirigi até o caixa para pagar, cabeça baixa.
Foi só sair do recinto, caminhar pela rua, e meu pensamento "não posso nem pensar em tentar algo com o balconista gatão... vai que eu contamino ele" :/ Me desestrutura saber que eu tenho esse tipo de pensamento. Por mais que de fato seja um fato. Tenho que me preocupar por mim e pelos outros. Não que eu vá viver em torno disso, desse medo, dessa constante vigília.
Não posso negar também que eu tenho transado cada vez menos, conhecido cada vez menos pessoas, me interessado por sexo (e por pessoas para isso ou algo mais) cada vez menos também. Sei lá se é por ter, inconscientemente, repriorizado isso tudo em outra sequência...
Estou no banco de reservas. Não sei mais, porém, se quero voltar a jogar. Ou quero, sim. Mas o jogo não me interessa, ou o resultado.
Eu ambiciono pela cura muito mais pra me tranquilizar pelo que poderia acontecer com os outros, pelo fato de estar com o vírus ser um motivo pra me preocupar em me envolver (ou não me envolver) do que pelos remédios e todo o resto.
No mais... sem mais. Ou todo dia tem sido cada dia.
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