Esse mês passado foi um terror em alguns aspectos e uma bênção em tantos outros.
A parte boa foi que reencontrei tanta gente que não via há tanto tempo, e nos divertimos tanto. Foi excelente.
O terror ficou por conta de uma descida rápida rumo à clássica depressão. Essa, aliás, nem me incomoda tanto. Mas a ideia fixa, a falta total de tranquilidade... Sabe aqueles momentos do dia que você para, fica olhando pela janela, para o tempo, para o nada, pensando em absolutamente... nada... pois é, não existem mais na minha vida.
Cara, como eu sinto saudades disso... ficar em algum lugar, com minha cabeça em outro lugar. Lunar. E nem se trata de drama, mas de controle da mente, do pensamento. O tal pensar não tem dono, não tem freio ou direção. Queria passar um dia inteiro, metade de um dia que fosse, com o pensamento vazio. E não me sentir inquieto, não me sentir intranquilo (essa palavra existe?).
Cansei de ficar querendo e já há um tempo estava correndo atrás de um acompanhamento psicológico. Rola um auto preconceito, por achar que é uma fraqueza, que eu teria a obrigação de saber lidar com tudo sozinho. Enfim... hoje, finalmente, conversei com um psicólogo.
Passei a manhã fazendo testes, completando questionários, conversando... e tenho que admitir que se fosse antigamente, eu teria adorado ser entrevistado. Agora não. Mas claro: tentei aproveitar cada minuto.
Tentei me desvencilhar do que já li e ouvi falar sobre testes psicológicos. Não fiz desenho de casinha ou pessoa lembrando disso ou daquilo. E já pude perceber, mesmo que seja num primeiro contato, uma crítica sutil rsrsrs
Eu queria ser com desconhecidos da mesma forma que eu sou no trabalho, ou com amigos íntimos, ou com familiares. Acho que as pessoas se "amarrariam" em mim. Acho que assim, de primeira, ninguém dá muito por muito. E talvez nem devam. Talvez nem valha. Ninguém vale. Mas gosto também de como vou (vamos) crescendo com o tempo na vida das pessoas. Parece que agrado, vide a quantidade de amigos e a duração das amizades que tenho. Tudo muito.
Acho engraçado também porque eu sei que ali, no primeiro papo, eu tímido, contido... é tão oposto ao que muita gente acha de mim, pelo que passo. Fim de consulta. =D
Ficou que o não falar sobre o HIV com ninguém, me deprime. Eis-me aqui. Alguém de novo? Se não, comigo mesmo não adianta. Hoje houve progresso.
A parte boa foi que reencontrei tanta gente que não via há tanto tempo, e nos divertimos tanto. Foi excelente.
O terror ficou por conta de uma descida rápida rumo à clássica depressão. Essa, aliás, nem me incomoda tanto. Mas a ideia fixa, a falta total de tranquilidade... Sabe aqueles momentos do dia que você para, fica olhando pela janela, para o tempo, para o nada, pensando em absolutamente... nada... pois é, não existem mais na minha vida.
Cara, como eu sinto saudades disso... ficar em algum lugar, com minha cabeça em outro lugar. Lunar. E nem se trata de drama, mas de controle da mente, do pensamento. O tal pensar não tem dono, não tem freio ou direção. Queria passar um dia inteiro, metade de um dia que fosse, com o pensamento vazio. E não me sentir inquieto, não me sentir intranquilo (essa palavra existe?).
Cansei de ficar querendo e já há um tempo estava correndo atrás de um acompanhamento psicológico. Rola um auto preconceito, por achar que é uma fraqueza, que eu teria a obrigação de saber lidar com tudo sozinho. Enfim... hoje, finalmente, conversei com um psicólogo.
Passei a manhã fazendo testes, completando questionários, conversando... e tenho que admitir que se fosse antigamente, eu teria adorado ser entrevistado. Agora não. Mas claro: tentei aproveitar cada minuto.
Tentei me desvencilhar do que já li e ouvi falar sobre testes psicológicos. Não fiz desenho de casinha ou pessoa lembrando disso ou daquilo. E já pude perceber, mesmo que seja num primeiro contato, uma crítica sutil rsrsrs
Eu queria ser com desconhecidos da mesma forma que eu sou no trabalho, ou com amigos íntimos, ou com familiares. Acho que as pessoas se "amarrariam" em mim. Acho que assim, de primeira, ninguém dá muito por muito. E talvez nem devam. Talvez nem valha. Ninguém vale. Mas gosto também de como vou (vamos) crescendo com o tempo na vida das pessoas. Parece que agrado, vide a quantidade de amigos e a duração das amizades que tenho. Tudo muito.
Acho engraçado também porque eu sei que ali, no primeiro papo, eu tímido, contido... é tão oposto ao que muita gente acha de mim, pelo que passo. Fim de consulta. =D
Ficou que o não falar sobre o HIV com ninguém, me deprime. Eis-me aqui. Alguém de novo? Se não, comigo mesmo não adianta. Hoje houve progresso.
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