Sigo em vela, o vento que me esparrama lento os dias
Num mar seco
De areias brancas, finas, quentes e ásperas
A esperar, longas esperas
Perdi meu mapa, meu destino
Confundindo a proa, a prancha e o leme
A madeira do casco e o ranger do cais
Ruindo o mundo abaixo do meu mar
Desfaz o barco de sonhos abaixo de mim
Aos 17, acordado, lúcido, e prepotente
Jamais poderia mesmo em pesadelos
Cogitar que eu teria esse desfecho, sequer esse fim
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