Ainda devendo um exame. Mas a coleta só é feita num horário estritamente preciso, justo quando eu menos posso. Logo arranjo tempo.
Essa rotina de exames, pedidos de exames, laboratório, atendentes que não têm preparo para agir com naturalidade ao lidar com pacientes com HIV (por mais que o vírus já esteja por ai há mais de 20 anos), tudo isso é exaustivo. Impossível manter um sorriso numa fila, numa sala de espera, num consultório. Mas é pra manter a saúde, a vida. Sobrevive-se.
E sei também que nem posso dar um pio sequer. Não ainda: vai chegar o momento da medicação, e nem faço ideia de como meu corpo, meu organismo vai reagir. Ou seja, por enquanto as coisas estão sim muito boas.
Há ainda um pouco de paranóia. Peguei uma gripe leve esses dias e já fiquei imaginando o quanto dela não era por causa de baixa imunidade ou se havia alguma relação com o HIV. Daí, dias depois, um furúnculo na perna. Mais sinais de baixa imunidade?
Preguiçoso e ansioso pela próxima consulta com o infectologista.
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