sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Jingletown

O amanhecer do resto das nossas vidas? Nunca se sabe.

Um ano de descoberta do vírus que eu trato como se não o possuísse. E dizem que isso é até uma técnica para que ela não se desenvolva. Se for, estou garantido. Se não, iludido.

Encerrávamos o ano de 2009 com o vírus ainda como novidade para o meu corpo, meu organismo, minha cabeça, minha visão curtíssima. Encerramos 2010 com a medicação como novidade para o vírus que era novidade há um ano.

Como fecharemos 2011?

Espero que sem colaterais, sem problemas relacionados a isso. Que em 2011 eu possa, não só pela minha distração usual, não me recordar que eu sou soropositivo. Não por falta de engajamento, não por não me assumir perante meu caráter. Mais por uma questão de saúde no sentido amplo essa palavra pode abarcar.

A todos (ou algum) que passarem por aqui, hoje, alegrias! Saúde!

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